Como é que se sai de uma teia?
A aranha do meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Fernando Pessoa
Quantas vezes não nos encontramos aprisionados numa teia?
Olhamos e não há aranha em parte alguma para nos comer!
É então que pensamos como é que caímos nessa mesma teia,
Como é que nos tornámos prisioneiros do nosso próprio viver.
1 Comments:
Para post's def's, ao menos com fotos fixes! :)
6:50 da tarde
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