Corri para a janela para te ver
Corri para a janela para te ver,
Fitei o telefone mudo sem parar,
Escrevi uma carta para te ler
Enquanto adiantava o teu jantar.
Espreitei mais uma vez à janela,
Vesti o teu vestido preferido,
Pus a mesa e acendi a vela.
Truz, Truz. Chegaste querido!
E foste embora num rompão
Na memória ficou a recordação
De um momento que voou então,
Ou não seria isto o amor!
d.s.