Uma estória é uma narrativa de ficção baseada em factos puramente imaginários.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Um amanhecer

foto de A&R

Acordei-te,
minha boca na tua,
esfregaste os olhos,
dei-te um beijo lascivo.
Os teus lábios,
senti docemente
e a tua língua irrequieta
explorava-me.
O desejo em nós despertou,
tua mão à procura da minha,
teu corpo à procura do meu.
Uma avidez de sensações.
Fui feliz por tanto te amar!

Pensamento

Quem me dera ter más recordações para me poder sentir aliviada...

Incubus - Drive

Sometimes, I feel the fear of uncertainty stinging clear
And I can't help but ask myself how much
I'll let the fear take the wheel and steer.
It's driven me before, and it seems to have a vague,
haunting mass appeal.
But lately I'm beginning to find that I
should be the one behind the wheel.

Whatever tomorrow brings,
I'll be there with open arms and open eyes, Yeah
Whatever tomorrow brings, I'll be there..I'll be there.

So, if I decide to waiver my chance to be one of the hive
Will I choose water over wine and hold my own and drive?
Aah-ah-oo-o-o.

It's driven me before and it seems to be the way
that everyone else gets around.
But lately I'm beginning to find that when
I drive myself my light is found.

Whatever tomorrow brings,
I'll be there with open arms and open eyes, Yeahhh
Whatever tomorrow brings, I'll be there...I'll be there.

Would you choose water over wine....hold the wheel and drive?

Whatever tomorrow brings,
I'll be there with open arms and open eyes, Yeah
Whatever tomorrow brings, I'll be there..I'll be there.
Do do do do do do do do do do do

domingo, outubro 30, 2005

Da janela do meu quarto...

Da janela do meu quarto, numa imensa solidão
Brilha, brilha lá no céu, a estrelinha que é só nossa.
E por mais que tente, só sei que estás ausente.

Tantas promessas no ar, uma vida, uma ilusão.
A mais bela história de amor para eternamente recordar.
E por mais que tente, não consigo estar contente.

Da janela do meu quarto, dou um grito libertador.
Tenho saudades do teu olhar e do calor do teu abraço.
E por mais que tente, continuo muito sentida.

Nunca antes tinha vivido isto: desilusão, revolta e dor.
Tu que brilhas lá no céu, ajuda-me a de novo viver
E por mais que tente, continuo muito perdida.

Um amor muito terno, que jamais poderei esquecer.
Para mim será eterno, mesmo que eu volte a nascer.

Saudades

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca

A descoberta...

É maravilhoso observar a maneira como uns miúdos de quase 4 anos olham para a vida e como resolvem os seus pequenos grandes problemas. Fiquei maravilhada a observar como é que um dos meus sobrinhos resolveria o facto de ter de transportar 6 carrinhos de uma só vez do piso superior para o piso inferior da casa. Dois foram colocados nos bolsos das calças e outro no da camisa. Nas suas pequenas mãos cabia um em cada, mas continuava a faltar o sexto. Que dilema! O pequenote tentou colocá-lo num dos bolsos mas não cabia, depois tentou levá-lo numa das mãos. No entanto, todas estas tentavias falharam pois o carro estava sempre a cair ao chão. Por fim, fez-se luz na sua cabeçinha e levou-o na boca tal e qual a progenitora transporta a sua cria amada. Recusou-se a pedir-me ajuda pois isso seria uma demonstração de fraqueza e afinal ele já é um homenzinho. De seguida, já no piso inferior, pediu-me para o carregar nas minhas costas dando origem a uma palavra estranha - cavaluchas - que penso que resulta da fusão de carrachuchas com cavalitas. Protestei um pouco sobre o facto de ele e o irmão já estarem a ficar pesados, mas como resisitr a um abraço apertado e um beijo molhado de uma criança? Mesmo sabendo que tinha sido comprada acabei por os carregar nas minhas costas à vez. Quando já não aguentava mais e parei eles não desistiram e sugeriram-me que em vez de os levar às costas, os carrega-se "à frente". Bem, acho que não valia a pena explicar-lhes que o que me fazia mal às costas era o peso deles e não o facto de os transportar ao colo ou às cavalitas. Conclusão, estou com umas dores de costas terríveis mas ainda guardo na minha memória as sonoras gargalhadas que ambos deram. Agora os anjinhos descansam um pouco enquanto eu tenho de continuar a vida e de me preocupar em como transportar este corpo deambulante da melhor maneira e se possível todo de uma só vez.

Remendos - IV

Ontem estive na mesma casa à beira da praia onde passamos férias. Aquilo está diferente, está mais bonito, estão a fazer obras e a casa está pintada de fresco. Mas, o supermercado com o gelado que tu tanto gostas ainda continua lá e ainda vende o mesmo gelado.
Foi estranho voltar lá sem ti, abrir o portão e lembrar-me logo de como nos divertimos a sacudir os cobertores e as almofadas contra as escadas no primeiro dia em que lá estivemos... Lembrei-me do "melão", das aventuras na cozinha com os cozinhados, das idas à praia, das músicas cantadas na areia, da tabuleta dos caloteiros, dos jogos até de madrugada, do menino na praia que simpatizou contigo e não nos largava, da música alta no teu leitor de cd, da aventura nocturna até à aldeia de pescadores... Não consegui entrar no quarto onde dormimos... Aliás, em boa verdade, passei pouco tempo na casa, todas aquelas paredes me faziam lembrar bons momentos que passei contigo e tornou-se uma tortura muito grande...
Fui ver o mar. Estava muito agitado, parecia enfurecido. As ondas desenrolam-se na praia e batiam nas rochas com muita força. A chuva e a ventania faziam com que houvesse água por todo o lado. Aquele cenário trespassou-me e senti-me também assim, revoltada. Revoltada contigo, pelo o que me fizeste e como o fizeste, mas também comigo própria por não se capaz de te desprezar e conseguir desligar-me de ti. Há momentos assim, em que tudo está bem e sou assombrada por uma recordação nossa. Por uma recordação boa, porque não tenho recordações más. Hoje questiono-me de quantos desses momentos não terão sido uma farsa. Para mim nunca o foram, foram sempre únicos e verdadeiros.

sábado, outubro 29, 2005

Eternal Sunshine of the spotless mind




Joel (Jim Carrey): "Is there any risk of brain damage?"
Dr. Howard (Tom Wilkinson): "Well, technically speaking, the operation is brain damage, but on a par with a night of heavy drinking. Nothing you'll miss."

Hoje que penso neste filme, que se não me engano o último que vi na tua companhia, acho que percebi o quão magnífico é.
Alguém conhece uma clínica onde se possa apagar a recordação de uma pessoa? Dava muito jeito...
Será isto possível? Mesmo com os avanços da ciência, será possível apagar uma história de amor assim? No filme não foi, na vida real muito menos...

"Sou teu, és minha"

"Sou teu". Sempre gozei com esta frase pois penso que ninguém é de ninguém. Nós pertencemos a nós próprios e só somos um bocadinho dos outros quando estamos com eles. Tu achavas que não. Afinal quem tinha razão era eu. Como vês não és sempre tu que tens razão e que ganhas, ou melhor, ganhavas, todas as nossas deliciosas discussões parvas e existênciais. Mas, e há sempre um mas, eu ainda me sinto muito tua. Não mereces que me sinta assim e eu gostava de não ter os pés e as mãos atados. É querer andar e não conseguir, é querer falar e não ter voz, é querer gritar e estar rouca, é querer chorar e já não ter lágrimas. Estou amarrada e parada no tempo. É um estado de espírito difícil de descrever e difícil de perceber. Nem para a frente, nem para trás, desconheço-me totalmente. Sou outra pessoa, neste momento ainda em gestação, que um dia renascerá para a vida e espero que para um estado de espírito melhor. Entretanto, vou tentar descobrir a chave que abre as algemas que tenho nos pés e nas mãos.

O país que temos

É uma pena que o tribunal constitucional tenha chumbado a proposta de um novo referendo para a alteração da lei do aborto em Portugal. As minhas vizinhas essencialmente católicas e de elevada idade, que não vão votar há anos, estão muito tristes porque até iam faltar à missa para serem as primeiras a fazer a cruzinha no "não".

Mãe

O meu corpo já não é o mesmo, as minhas mãos já não são firmes como dantes. De repente parece que o mundo se virou de costas para nós. Mas tu, mãe, estás sempre aqui. Como é bom poder abraçar-te, sentir o teu agradável aroma e chorar em silêncio no teu regaço. Sentir que aconteca o que acontecer, tu serás uma eterna companheira disposta a dar bons conselhos ou simplesmente a ouvir calada. Sei que sofres comigo, mas no entanto estás sempre de sorriso nos lábios e de braços abertos para mim. Como gostava se ser como tu. Provavelmente é isso a essência de se ser mãe: sempre disponível, sempre bem para o que der e vier. Pode ser que um dia tenha a sorte de ser assim como tu e de perceber a maravilha que a maternidade faz a uma mulher, mas até lá sei que tenho um longo caminho a percorrer e também sei que estarás sempre do meu lado.
Adoro-te mãe!

sexta-feira, outubro 28, 2005

Remendos - III

Hoje sinto-me cinzenta como o dia que está lá fora. Sinto uma angústia tremenda quando penso que o mudar da hora deste fim de semana trará uma hora mais. Uma hora mais de vazio. Uma hora mais a pensar em ti sem te ter. E assim do nada, recordo que foi exactamente há uns anos atrás, que no mesmo fim de semana em que mudou a hora e me trouxeste até casa, passei a olhar para ti com outros olhos. Incrível como depois de tanta coisa não consigo deixar de sentir o mesmo. Ao mesmo tempo uns ciúmes avassaladores de imaginar que estas coisas te acontecem mas já não comigo. Ciúmes como nunca senti, como nunca fizeste com que sentisse. Mas afinal porquê? Já não estás comigo, não tenho esse direito.
Porque é que é tão doloroso sentir que estás bem? Que estás feliz. Quando se ama é suposto ser-se feliz com a felicidade da outra parte, mas no entanto, essa felicidade mata-me. Dói lembrar-me do teu sorriso e pensar que nunca mais o voltarei a ver, que não é mais meu como já foi, que não acontece porque eu o provoquei. Como sinto falta das nossas cumplicidades, daquelas coisas que serão eternamente nossas e que terei de conseguir guardar no fundo do baú da complexidade que é a mente humana. Nunca terás noção do quão rota estou e do quanto preciso de ser remendada. O mais assustador é que à medida que as páginas do calendário vão sendo arrancadas há sempre dias assim. Cinzentos. Será que algum dia as minhas lágrimas secarão?

quinta-feira, outubro 27, 2005

Remedos - II

Naquela manhã chuvosa. Tu e eu. Juntos. A água corria no chuveiro e deslizava pelos nossos corpos. Nús. Despidos de preconceitos. A tua pele macia misturava-se com a minha. A chuva continuava lá fora. Os risos dos meninos que brincavam na chuva também. Nossas mãos perdiam-se. Nossos lábios fundiam-se. O telefone tocava. Nada interessava. Apenas nós. Os dois. Unidos.

A propósito do final de Remendos - I

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa

Antestreia



Yuri Orlov (Nicolas Cage) : "Selling a gun for the first time is a lot like having sex for the first time. You're excited but you don't really know what the hell you're doing. And some way, one way or another, it's over too fast."

Excelente filme!

terça-feira, outubro 25, 2005

Remendos - |

Porquê procurar? Não vale a pena! O ser humano busca incansavelmente a perfeição e nunca a atingirá. Somos como um pano retalhado que é preciso ir cozendo e remendando à medida que envelhece. Por vezes, não temos linha ou remendos e ficamos assim, encostados no fundo do armário, para ninguém ver o pano velhinho que se possuí.
Nunca encontraremos a pessoa ideal, o par ideal, o remendo ideal. Ao longo da vida encontramos vários amores, mas nunca "the one", por muito que pensemos que ele o é, à medida que o tempo passa, apercebemo-nos do quão frágil é, do quão humano é... O Deus que criámos em torno dele cai. Apercebemo-nos do quanto também nos fará sofrer, mais uma vez... No entanto nunca o deixámos de amar, porque amar é mesmo isto, uma busca pela perfeição. O ideal seria poder juntar as várias características que gostamos de cada um numa só pessoa, batê-las bem num milk-shake para ficarem homogeneizadas e depois sim, o príncipe encantado surgiria. Mas tal nunca será possível e ao mesmo tempo a condição humano não permite a solidão, o vazio de não ter com quem contar, o vazio de não ter com quem rir. Afinal para que serve uma bela paisagem, ou uns lençóis lavados numa cama nova se não puderem ser partilhados? Somos frágeis, é por isso que nos deixámos encantar com cada pessoa que se mostra a nós. Porque procuramos incessantemente a pessoa perfeita. Por muito que se queira não vamos conseguir ter um pouco da doçura de uma cereja, com a acidez de um limão, a beleza de um morango com o atrevimento de uma manga, a suavidade de uma banana e o sumo de uma laranja. As escolhas de hoje condicionam a nossa vida. É preciso ter força para saber tomar as decisões certas e enfrentar as tentações da vida. No entanto também é preciso saber perdoar...
Que raiva que tenho de conseguir pensar! Se não pensasse poderia ser livre como um gato, que vagueia pelas telhas dos vizinhos, anda com os gatos que quer sem se preocupar com o que ele próprio ou os outros sentem. No final do dia volta ao lar, porque sabe que terá sempre comida e festinhas à sua espera. Tão só e tão livre como um gato! Será que algum dia conseguirei?

segunda-feira, outubro 24, 2005

Metade

"Porque metade de mim é PARTIDA e a outra metade é SAUDADE."

Oswaldo Montenegro

O livro do desassossego - I

"Nunca amamos alguém. Amamos, tão somente, a ideia que fazemos de alguém. É um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isto é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa. O onanista é abjecto, mas, em exacta verdade, o onanista é a perfeita expressão lógica do amoroso. É o único que não disfarça nem se engana.
As relações entre uma alma e outra, através de coisa tão incerta e divergentes como as palavras comuns e os gestos que se empreendem, conhecemos, nos desconhecemos. Dizem os dois "amo-te" ou pensam-no e sentem-no por troca, e cada um quer dizer uma ideia diferente, uma vida diferente, até, porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma abstracta de impressões que constitui a actividade da alma.
Estou hoje lúcido como se não existisse.(...)"

Fernando Pessoa em O livro do desassossego


É um tormento ler este livro, mas acho que embora sempre tenha tido vontade de o fazer, é preciso esperar pela altura certa na vida para o conseguir.

Reflexão

Olho para trás, para tudo o que passou... Às vezes falhei, outras acertei, não sei é como é que nunca tinha parado para reflectir.
Somos meninos, brincámos na rua e nem notamos como o tempo passa e nos devora, de como as nossas decisões e brincadeiras nos marcarão eternamente e de como nunca teremos oportunidade de voltar atrás. O sorriso nos lábios de uma criança é das coisas mais sinceras e puras que há. Ah, como seria bom voltar a sorrir assim, sem qualquer tipo de preocupação e com a mente livre de pensamentos. Como é bom ser criança...
É duro crescer, enfrentar a vida e todos os seus preâmbulos. Hoje cresci, e no entanto sinto que ainda tenho muito para aprender. Sou da opinião que se deve encarar os desafios pelo lado positivo e sei que isso não vai mudar. Todavia, as rasteiras que esperam por nós a cada virar da esquina do longo caminho que é viver, marcam-nos. Deixam profundas cicatrizes que impedem que olhemos o mundo com os mesmos olhos que uma criança. O essencial é aprender com essas rasteiras para na próxima oportunidade saltar por cima delas e não voltar a ferir o corpo e a alma.
Agora, resta esperar que as cicatrizes sarem e tratar delas tal e qual uma mãe cuida de um filho amado.

domingo, outubro 23, 2005

no dicionário...

Saudade - s.f. Recordação suave e melancólica de pessoa ausente ou coisa distante, que se deseja voltar a ver ou possuir. (...)

Será?

Será que também deixaste de ouvir certas músicas?
Será que também não consegeus olhar para todos cantinhos da casa sem te lembrar?
Será que também te apercebeste da quantidade absurda de vezes que dizias/pensavas no meu nome por dia sem te aperceber?
Será que tens vontade de me contar o teu dia?
Será que tens remorsos de muitas coisas?
Será que fui tão cega?
Será que pequenos pormenores também te incomodam assim tanto?
Será que estavas assim tão mal para tudo isto desabar do dia para a noite?
Será que estás assim tão melhor?
Será que tens saudades?
Será que eu terei forças para continuar?
Será isto um pesadelo?

Sorte ou azar?

Perdi tudo! Todo o dinheiro que me predispus a gastar!

Não sei porque é que se diz que "azar ao jogo, sorte ao amor"! É mesmo uma desculpa para perdedores.

sábado, outubro 22, 2005

Amigos

Amigos... O que dizer de uma pequena palavra com 6 letras e com tanto significado? Às vezes negligenciamos a sua importância e caímos no ócio do dia-a-dia, mas a verdade é que quando mais precisamos deles eles aparecem. Um sorriso, um gesto, um abraço por vezes é o suficiente para encher o nosso coração de conforto e nos arrancar um sorriso sincero. Com um pouco mais de esforço e muita palhaçada à mistura, a gargalhada surge mesmo no pior momento da vida. As desavenças são esquecidas e a união é fortalecida. Ainda bem que somos todos tão diferentes...
Certo dia disseram-me que aos amigos não se agradece, mas não encontro melhor palavra do que Obrigada. Obrigada por estarem sempre lá, especialmente quando mais são precisos.

SCRABBLE

Enquanto dormia

Sonhar...
foto de sweetcharade

...e acordar.

Já dizia Martin Luther King: "I have a dream..."

sexta-feira, outubro 21, 2005

Às vezes esquecemo-nos de fazer as perguntas certas

"Há pessoas que observando as coisas tal como elas existem perguntam: Porquê?
Eu sonho com coisas que não existem e pergunto: Porque não?"

Robert Kennedy
Realmente... Porque não?

"Compromisso com Portugal"

Candidatura de Cavaco Silva à presidência da república: a notícia mais esperada do ano!
Ou então não...
Pelo menos era a mais previsível.

P.S: Não sei como é que a Maya não previu isto!

quinta-feira, outubro 20, 2005

Fico assim sem vôce

"Avião sem asa,
fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você.

Futebol sem bola,
Piu-Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você.

Por que é que tem de ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim.

Amor sem beijinho,
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você.

Circo sem palhaço,
namoro sem amasso
Sou eu assim sem você.

Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço,
retomar o pedaço
Que falta no meu coração.

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo

Porque?
Pooooooorque?

Neném sem chupeta,
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você

Carro sem estrada,
queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você

Por que é que tem que ser assim?
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim

Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo"

Adriana Calcanhoto