Uma estória é uma narrativa de ficção baseada em factos puramente imaginários.

sexta-feira, junho 23, 2006

S. João e futebol

Neste ano de Mundial,futebol e romaria,
Aos santinhos tudo está a pedir
Para que a Selecção nos dê alegria,
E tormentos a quem os tente demolir.

Pede-se, com jeitinho, ao São João,
Que aos jogadores dê força e alento.
Para que, com determinação,
Mostrem todo o seu talento.

A Santo António pede-se glória
E asas para fazer voar a Selecção.
Pede-se um rumo à vitória,
E que faça de Portugal campeão.

Pois não se esqueçam, meus caros,
Quando terminar o Mundial,
Que Portugal é grande e de feitos raros,
E não é só ao futebol que devemos tal.

E se a Selecção for eliminada
Não seremos menores por tal
Vamos prà rua de cara lavada,
Para festejar Portugal.

Angie TJ

segunda-feira, junho 19, 2006

Charlie Brown maroto!

domingo, junho 11, 2006

Força Portugal!

terça-feira, junho 06, 2006

Eu não sou supersticiosa, mas hoje...

6.6.6

Traumatizada!!

Resolvi aderir ao teste sobre o passado que anda a correr nos blogs... Confesso que só tinha feito uma vez, e ao vivo, este tipo de teste e que na altura me disseram que eu tinha sido bailarina ou stripper, e agora dá-me isto... Será verdade???



Para fazem o teste: http://predictions.astrology.com/plg/

sábado, junho 03, 2006

Os 5 sentidos e a cidade

Percorro as ruas acompanhada da ruidosa fonia dos motores. O som dos carros, do apito do polícia sinaleiro, um assobio, o tocar da campainha do liceu, o ranger de uma velha bicicleta, o mendigo, o miúdo que desesperadamente implora por um pacote de pipocas, o extravasar de alguém...
Os motores. O negro fumo penetra-me desde as narinas até ao fundo dos pulmões e galopantemente invade-me a alma. É inebriante. É intoxicante!
Vejo pessoas que se cruzam e amontoam formando uma orgia colectiva onde ninguém conhece ninguém, mas onde todos parecem prosseguir um objectivo pré-definido. Eu não. Eu vagueio. Já nada me chega. Quero mais. Muito mais!
Alguém me toca na mão. -"Desculpe"-. Será que teria sido indelicado pedir que tivesse sido mais brusco? Quem sabe assim, com um pouco de dor, conseguisse libertar-me e apreciar este pequeno passeio...
O vício: café e cigarro! Não aguento mais, tenho mesmo de parar para me saciar. Ou melhor, para me matar mais um pouco... Hmm... Delicioso aroma. Azedo como eu gosto. O café escorrega-me pelo esófago abaixo deixando-me em êxtase. Arde! Queima! Um gosto na boca delicioso, mas nunca completo. Falta sempre algo... O cigarro... Um fumo diferente que desliza, que se funde comigo. Este já não arde, em boa verdade já quase não distingo o sabor do cigarro do sabor da rua.
De repente paro: observo, cheiro, ouço, sinto e saboreio... Está tudo bilateralemente fundido à minha volta. O café com o cigarro, uma mão que toca noutra, os olhos e o espaço que eles vêem, os motores e o fumo, o barulho e a cidade, assim como o silêncio e o campo são indissociáveis. - "Mas que raio!" - exclamo! Eu sou só, estou solitariamente só. Sendo assim, porque é que tudo que me rodeia está intimamente ligado a uma outra coisa qualquer? Os objectos e as pessoas não serão capazes de deambular isoladamente? Parece que tudo se une compondo uma sinfonia perfeita e logicamente inquestionável. O meu destino não é (nem pode ser) viver para a minha outra metade, que por acaso nem sei bem qual é! Não vale a pena procurar algo que não sou capaz de perceber. No entanto, vale sempre a pena questionar!